Selecionamos as seis imagens acima para ilustrar alguns riscos ergonômicos comuns nas
atividades rotineiras dos agricultores brasileiros. As 4 primeiras têm a ver com problemas de postura, que
afetam a coluna vertebral; a poda representa um importante grupo de consequências chamadas de
Lesões por Esforços Repetitivos - LER; e a última, mostra como a indústria pode colaborar com
a Ergonomia, produzindo ferramentas manuais com cabos ergonômicos, que diluem o esforço por
toda a palma da mão e faz com que o punho trabalhe reto: o rendimento do trabalho é maior e o cansaço é
menor. Infelizmente a lista de riscos e danos é bem mais abrangente, como podemos
verificar na Tabela abaixo:
Riscos | Exemplos |
---|---|
Postura incorreta | Plantio de arroz; capina |
Transporte de cargas | Sacaria em armazéns |
Ferramentas manuais | Oficina,tratos culturais,colheita |
Posto de trabalho | Mobiliário e cond. ambientais |
Esforço físico | Corte de árvore |
Movimentos repetitivos | Colheita manual da cana |
Sobrecarga de trabalho | Tratorista; peão |
Organização do trabalho | Pressão psicológica do patrão |
Iluminação deficiente | Galpão de máquinas |
Ruídos e vibrações | Trabalho com trator |
Ergonomia (do Grego: Ergon = trabalho + nomos = normas, regras, leis) é o estudo da adaptação do trabalho às características dos indivíduos, de modo a lhes proporcionar um máximo de conforto, segurança e bom desempenho de suas atividades no trabalho.
A definição oficial de Ergonomia é a seguinte:
"A ergonomia é o estudo científico da relação entre o homem e seus meios, métodos e espaço de trabalho. Seu objetivo é
elaborar, mediante a contribuição de diversas disciplinas científicas que a compõem, um corpo de conhecimentos que, dentro
de uma perspectiva de aplicação, deve resultar numa melhor adaptação ao homem dos meios tecnológicos e dos ambientes
de trabalho e de vida." (Congresso Internacional de Ergonomia, 1969).
Fonte: PUC-Rio
O ergonomista estuda como as pessoas trabalham, a fim de melhorar o seu conforto, a sua saúde e a produtividade. Interfere no ambiente, na organização do trabalho, nas máquinas e na formação das pessoas. O fisioterapeuta, por sua vez, tem o mesmo objetivo, mas trabalha focado na pessoa.
Para saber mais sobre esse fascinante assunto, consulte o site da Associação Brasileira de Ergonomia - ABERGO, leia o Manual de Ergonomia do Ministério do Trabalho e consulte a Norma NR-17 do mesmo Ministério.