Entre os vertebrados atualmente conhecidos, os peixes formam o grupo mais rico em espécies (constituem pouco mais da metade do total), atingindo cerca de 24.600 representantes vivos, exibindo enorme diversidade na sua morfologia, na biologia e nos habitats que ocupam.
A importância da espécie para os estudos limnológicos, prendem-se aos seguintes aspectos:A classificação dos peixes segundo o hábito alimentar, é a seguinte:
Classificação | Dieta alimentar |
---|---|
Carnívoro | Peixes |
Herbívoro | Vegetais |
Omnívoro | Peixes e vegetais |
Iliófago | Lodo |
Detritívoro | Detritos |
Insetívoro | Insetos |
Frugívoro | Frutas |
Invertívoro | Moluscos, insetos e invertebrados |
Planctófago | Plâncton |
Larvófago | Larvas |
Malacófago | Moluscos |
Os Níveis tróficos são a distribuição dos peixes num determinado manancial, de acordo com
o seu hábito alimentar.
Os peixes são úteis para medir a degradação ambiental porque:
Esta é uma tarefa complexa e envolve não apenas o conhecimento da ecologia do sistema (inclusive a limnologia biológica dos peixes), mas também a forma de operação do reservatório em seus múltiplos usos. Assim, p.ex., a introdução de espécies exóticas pode acarretar grandes complicações para seu gerenciamento.
Há que se conhecer: a estrutura da rede alimentar; interações entre as espécies; taxas de crescimento das populações; técnicas de captura; taxas de produtividade esperadas; dinâmica dos poluentes; e muito mais.
A presença ou a ausência de determinadas espécies e a quantidade de peixes existentes nos lagos e reservatórios, ajudam a determinar a composição e a quantidade de zooplâncton e do fitoplâncton presentes. Em populações dominadas por indivíduos jovens, pode ocorrer um considerável impacto sobre o zooplâncton. O balanço entre peixes que se alimentam de zooplâncton e peixes predadores é importante para o controle do zooplâncton.
As técnicas mais usuais para captura de peixes para fins ecológicos/limnológicos, citados na literatura são:
No livro LIMNOLOGIA FLUVIAL - Um estudo no Rio Mogi-Guaçu (Brigante & Espíndola, Rima Ed., São Carlos,
2003) foram escolhidos dois peixes pequenos como indicadores da degradação: