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Soluções

O sol é o principal fator de risco para o câncer de pele e deve ser considerado como principal agente cancerígeno para trabalhos ao ar livre. Portanto, o trabalho sob o sol requer o planejamento das atividades e a adoção das seguintes medidas preventivas:

A Revista Proteção (No.180, dezembro/06, pág.50) publicou o artigo Proteção nunca é demais, mostrando que os efeitos dos raios solares que atingem trabalhadores podem ser amenizados. Apresenta, inclusive, o endereço de uma página da EPAGRI, de Santa Catarina, onde o indice ultravioleta (IUV) é divulgado diariamente, com as precauções recomendadas pela Organização Mundial de Saúde.

Sabemos que a lida no campo nem sempre permite que sejam adotadas as medidas preventivas acima relacionadas. Entretanto, é bom saber que deve-se, sempre que possível:
a) evitar a exposição ao sol direto entre 10 e 14 horas, período mais agressivo da radiação UV;
b) reconhecer manchas e outros sinais na pele que coçam ou estejam aumentando de tamanho;
c) usar vestuário que proteja a cabeça, orelhas, face, tronco e membros superiores do sol direto;
d) fazer pausas frequentes, em abrigos e, sempre que possível, trabalhar em lugar sombreado; e
e) usar sempre cremes de proteção, principalmente se for caucasiano (branco de olhos claros).

Existem várias empresas no Brasil que fabricam cremes protetores destinados à prevenção de Dermatoses Ocupacionais (trabalho sob o sol). Apenas para citar uma delas, a Luvex, há 18 anos líder em cremes de proteção, em cuja página podemos ver as embalagens de vários produtos e ainda orientações úteis para o seu uso, inclusive com um link para a Sociedade Brasileira de Dermatologia.

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A Revista Domingo de 08/12/02 do Jornal do Brasil, no Rio de Janeiro, publicou a reportagem "Pele transparente", de Danielle Nogueira, na qual registra o nascimento de um aparelho capaz de detectar manchas solares antes mesmo que elas comecem a pipocar no corpo. O diagnóstico é feito com uma máquina fotográfica (vide foto acima) especial que registra as manchas das camadas mais profundas da pele, permitindo ao médico receitar o tratamento adequado para evitar lesões cancerígenas e o envelhecimento precoce.

Fabricada pela empresa americana Confield, a máquina possui flash com filtro ultravioleta, funcionando como um verdadeiro raio X. O aparelho é conectado a um computador equipado com um software que lê as imagens e as projeta na tela (vide foto no topo) segundos depois que a pessoa é clicada. Na foto, sinais e sardas aparecem com mais nitidez, ao lado de manchas que não são vistas a olho nu. Em geral, as lesões cancerígenas na pele têm mais de 2 mm de tamanho, forma irregular e variações de tom.

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