Menu Anterior
IF-1109 - Ecossistemas Aquáticos: Ecologia e Dinâmica
Crédito: (2T - 1P)
Carga Horária: (30T - 30P)
Prof. Responsável: Francisco Gerson Araujo
 

Objetivos:
Fornecer as bases para o entendimento dos principais grupos de organismos que compõem o ecossistema aquático de águas interiores (lêntico e lótico), ambientes estuarinos e costeiros-lagunares e o ambiente marinho. Entender a interação dos grupos de organismos aquáticos com o meio ambiente. Fornecer os conceitos básicos para elaboração de propostas para o monitoramento e manejo do ambiente aquático

Ementa:
Descrição da estrutura e do funcionamento dos principais compartimentos dos ecossistemas aquáticos, com ênfase nos aspectos ecológicos, fluxos de matéria e de energia. A biota aquática e suas interações bem como o relacionamento com os parâmetros abióticos.

Programa Analítico:
1. Conceitos de ecossistemas; Componentes bióticos e abióticos. Princípios inerentes ao funcionamento. Funções e processos.

2. O fluxo de energia. Terminologia e conceitos. Símbolos e equações na representação do funcionamento dos ecossistemas. Medidas de produtividade primária.

3. Ecossistemas aquáticos continentais: Ambientes lênticos. Histórico da limnologia no Brasil. Ciclo da água na biosfera. Ecossistemas lacustres. Origem dos Lagos. Problemas da construção de lagos artificiais. Principais compartimentos e suas comunidades. Metabolismos de ecossistemas lacustres.

4. Características físico-químicas de ambientes lênticos. Propriedades físico-químicas da água. Densidade; calor específico. Temperatura e estratificação térmica. Oxigênio Dissolvido. Adaptação dos peixes às baixas concentrações de O2.

5. Ciclo do Carbono. Carbono orgânico detrital: carbono orgânico dissolvido e carbono orgânico detrital particulado. Carbono orgânico particulado da biota. Carbono inorgânico. pH em ecossistemas aquáticos. Classificação das águas em relação ao pH Calagem e efeitos do pH na produção. Condutividade elétrica.

6.Ambientes lóticos. Seções de um rio. Características físico-químicas. Zonas de cabeceiras; zonas de corredeiras e zonas de remansos. O estuário. Bacias hidrográficas brasileiras. Origens e características.

7. Comunidades aquáticas de ecossistemas de água interiores. Macrófitas aquáticas. Comunidade fitoplanctônica. Comunidade zooplanctonica. O bentos. Comunidade nectonica de rios e lagos.

8. Estuários. Características. Origens. Ecologia estuarial. Principais características como armadilhador de nutrientes. Sedimento estuarino. Peixes estuarinos. Usos dos estuários pelo homem.

9. Comunidades marinhas. Zonação. Ambientes costeiros. Lagoas costeiras. Recifes de coral. Ambiente marinho de águas profundas. Gerenciamento de ambientes costeiros. Zona Exclusiva de Exploração Econômica. Pesquisas oceanográficas.

10. Monitoramento e manejo de ecossistemas aquáticos. Princípios, exemplos.

Referências Bibliográficas:

BARNES, R. S. K. 1980. Coastal lagoons. Cambridge Univ. Press. Cambridge, 106 p.

BOYD, C. E. 1982. Water quality management for pond fish culture. Elsevier Scientific Publications Co. New York, 318 p.

BENNETT, G.W. 1971. Managemente of lakes and ponds. Wan Nostrad Reinold Regional Offic. N.York, 375p

CLARK, J. R. 1977. Coastal ecosystem management. Willey-Interscience Publication. New York, 556 p.

CODY, M. L. 1975. Ecology and evolution of communities. Bellknap Press. Cambridge, Mass., 120 p.

CRONIN, L. E. & MANSUETI, A. J. 1971. The biology of the estuary. In. Proceeding of a symposium on the biological significance of estuaries (Ed. by P.A.Douglas & R.H.Stroud), pp:14-39, Washington, D.C. Sport Fish Institute.

DANDO, P. R. 1984. Reproduction in estuarine fish. In. Fish reproduction:Strategies and tatics. (Ed. by G. W. Potts & R. J. Wooton). Academic Press, London, pp:155-170.

DAVIDSON, N.C. 1990. The conservation of British North Sea estuaries. Hydrobiologia, 195:145-162.

DAY, J.W.; HALL, C. A.S.; KEMP, W. M. & YANEZ-ARANCIBIA, A. 1988. Estuarine ecology. John Willey & Sons, New York, USA.

ESTEVES, F.A. 1988. Fundamentos de limnologia. Ed. Interciência/FINEP. Rio de Janeiro, 575 p.

GRAY, J. S. 1979. Pollution-induced changes im populations. Phil. Trans. Royal Soc. London, B. 286:545-561.

GRAY, J. S.; ASCHAN, M.; CARR, M.R.; CLARKE, K.R.; GREEN, R.G.; PEARSON, T.H.; ROSENBER, R. & WARWICHK, R. M. 1988. Analysis of community attributes of the benthic macrofauna of Freirfjord/Langesundfjord and in a mesocosm experiment. Mar. Ecol- Prog. Ser. 46:151-165.

GREEN, R. H. & VASCOTTO, G.L. 1978. A method for the analysis of environmental factors controlling patterns of species compsition in aquatic communities. Water Research, 12:5583-590.

GROSSMAN, D. G. 1982. Dynamics organization of the rocky intertidal fish assemblage: the persistence.

GROSSMAN, D. G. & P.B. MOYLE & WHITAKER, J. O. 1982. Stochastic in structural and functional characteristics of an Indiana stream fish assemblage: a test of community theory. Am. Nat. 120:423-454.

HENDERSON, P.A. 1989. On the structure of the inshore fish community of England and Wales. J. Mar. Biol. Ass. U.K. ; 69:145-163.

KETCHUM, B. H. 1983. Ecosystem of the world. Elsevier Scientific Publishing Co., Oxford, 207 p.

KREBS, C. J. 1989. Ecological Methodology. Harper & Row., Publishers. Oxford, 207 p.

LIVINGSTON, R. J. 1976. Diurnal and seasonal fluctuaction of organisms in a north Florida estuary. Estuarine and Coastal Marine Sciente, 4:373-400.

MARGALEF, R.1969. Perspective in ecological theory. The University of Chicago Press. Chicago, USA, 521p.

REID, G. K. & WOOD, D.1976.Ecology of inland water and estuaries. D. van Nostrand Co., Ithaca, N. W.USA

TOWSEND, C. R. 1989. Population cycles in freshwater fish. J. Fish Biol. 35 (Suppl. A): 125-131.