Os invertebrados aquáticos são, em sua grande maioria, larvas de insetos que vivem essa fase de sua vida, na água. Assim sendo, sofrem os efeitos da degradação ambiental e são particularmente sensíveis ao teor de oxigênio dissolvido na água. Quando o rio ou córrego não está poluído, o teor de oxigênio dissolvido (OD) costuma ser alto e, então, o ambiente é propício ao desenvolvimento dessas espécies. Quando o rio começa a ficar degradado, os animais que são sensíveis às modificações ambientais começam a desaparecer, dando lugar a outros. Nos mananciais já poluídos, com baixo OD, outro grupo de indivíduos predomina. Desse modo, os invertebrados aquáticos podem ser utilizados como INDICADORES DA DEGRADAÇÃO AMBIENTAL.
A literatura mundial mostra que, nos países desenvolvidos (no Brasil, apenas nesta década começaram a ser realizados estudos com os invertebrados aquáticos, inclusive pelos técnicos da Fiocruz-RJ e da Embrapa) foram criados vários índices para quantificar as métricas baseadas na coleta dos invertebrados aquáticos. Um dos mais simples, práticos e baratos, é o EPT (iniciais dos táxons Ephemeroptera, Plecoptera e Trichoptera), insetos comumente encontrados em ambientes com alto teor de oxigênio dissolvido na água.
No tópico O ABC da Gestão Ambiental, comunidade Água e Efluentes do ORKUT (texto datado de 14/11/07), dou mais detalhes sobre os INVERTEBRADOS AQUÁTICOS.